Tuesday, March 13, 2007

Poli, herói e o amante

Eu, sinto o mundo cair sobre mim

E tudo que disse está chegando ao fim

Promessas, desejos e previsões... previsões


Eu, vejo o mar invadindo a terra

Afogando a dor, inundando a guerra

Eu vejo as crianças brincando feliz... feliz


Eu, não me enquadro começo a sorrir

De tudo que um dia pensei intervir

O Manos covarde da televisão... televisão


Eu, sou mais um projeto não eclediano

Poeira corróe meus sonhos, meus planos

Caindo ao chão como pó de giz... de giz


Eu, desafio a vida sou água corrente

Viajo profundo estaticamente

Sou cópia perfeita, da sua obsessão... obsessão


Eu, que já fui Romeu, fui poli mercante

Ser poli, herói ou ser o amante

É o mesmo destino, de ser aprendiz... aprendiz


Mas, chegou o fim da linha, acabou a ilusão

Os três grandes magos sustentam minha mão

Vem a lucidez, minha alucinação... alucinação


E sei que já é real o que vejo agora

Meu corpo suplica, minha alma implora

I don´t give a shit,é hora de dormir.

1 comment:

Anonymous said...

Apreendo que o cotidiano pode ser vivido intensamente e o fardo das frustações podem ser aliviados quando procuro enxergar a beleza da verdade de uma criança.

Surpreendente...

Adorei!